Você deve ter percebido que recentemente estamos falando bastante sobre radioatividade, certo? Essa semana lançamos as primeiras aulas da nossa websérie sobre radioatividade, você pode assistir clicando AQUI.
No segundo episódio da série destacamos a vida de Marie Curie e a descoberta da radioatividade. Para realizar seus estudos ela contou com seu companheiro Pierre Curie. Juntos (e shallow now) conquistaram o Nobel de Física no ano de 1903 pelos estudos feitos sobre o fenômenos radioativos.
A trajetória científica e Pierre Curie começou muito antes, quando em casa estudava com a orientação de seu pai desenvolvendo suas habilidades para matemática e geometria. Quando ainda jovem formou-se como bacharel em ciências e passou a trabalhar como instrutor de laboratório. Passados alguns anos as condições ideais para que retomasse seus estudos surgiram e durante seu doutorado estudou o magnetismo e criou a lei de Curie sobre o efeito da temperatura no paramagnetismo.
Marie Curie também dedicava sua vida aos estudos, e assim como seu companheiro passou pelo doutorado. Em parceria Marie e Pierre trabalharam no isolamento do polônio e rádio e utilizaram o termo “radioatividade” pela primeira vez.
O prêmio Nobel não foi a única premiação que este grande cientista recebeu! Em 1903 recebeu a Medalha Davy, dada pela Real Sociedade de Londres para reconhecer o trabalho de estudiosos que tivessem feito descobertas recentes em qualquer área da química. A premiação de Curie foi por suas pesquisas sobre o elemento químico Rádio.
No ano de 1904 recebeu a Medalha Matteucci, dedicada a reconhecer físicos e suas descobertas essenciais para a área. Cinco anos depois recebeu a medalha de ouro Elliot Cresson do Instituto Franklin da Filadélfia.
Sua vida de companheirismo e estudo ao lado de Marie Curie encerrou-se no ano de 1906 quando ao sair de um almoço na Associação de Professores da Faculdade de Ciências sofreu um acidente quando caminhava pelas ruas de Paris durante uma tempestade. Pierre foi atropelado por uma carruagem e morreu, ao contrário de Marie, que morreu pelos efeitos da radiação a que foi constantemente exposta.
Marie e Pierre são lembrados até hoje! A unidade de radioatividade leva o sobrenome desses brilhantes pesquisadores desde 1910. O curie (Ci) corresponde a 3.7 x 1010 desintegrações por segundo. Além das contribuições científicas deixaram uma filha, a Irène Joliot-Curie que seguiu estudando os efeitos da radioatividade.