Você já esteve em uma maca de hospital antes de uma cirurgia e pensou: essa tal de anestesia geral, como funciona? Bem, eu já e fui atrás dessa informação e decidi compartilhar com vocês, Médicos do Futuro. 

Nós sabemos que a anestesia geral faz com que a nossa mente assuma um estado de inconsciência de forma que a gente não sinta dor em procedimentos cirúrgicos. Quando esse procedimento passou a ser utilizado a gente ainda desconhecia seus mecanismos de funcionamento e ainda hoje não temos uma explicação completa do seu funcionamento.  

Se você quer estudar o cérebro humano quando for médico, aí está um mistério biológico que você pode ajudar a desvendar. 

Podemos dizer que há 170 anos médicos e pesquisadores procuram desvendar como a anestesia geral afeta a nossa atividade nervosa. A busca por essa resposta pode ajudar a entender, por exemplo, por que alguns pacientes acordam no meio de um procedimento cirúrgico e como isso pode ser evitado. Afinal, a ideia de um paciente acordando no meio de um procedimento é um pouco assustadora, certo? 

Anestesia Geral: a teoria lipídica

No ano de 1847 dois pesquisadores defendiam a ideia de que a anestesia geral afetava as membranas lipídicas das células nervosas e dessa forma a atividade nervosa era suprimida. Com o passar dos anos essa hipótese foi perdendo forças para novas hipóteses. 

O pensamento científico ao redor da dúvida sobre como a anestesia geral funciona foi evoluindo. Passou-se a pensar que alguns receptores das células nervosas podem se ligar aos anestésicos e assim a perda de consciência acontece. 

Apesar dos avanços científicos realizados e da grande quantidade de artigos já publicados na tentativa de explicar os mecanismos nós estamos apenas no começo da toca do coelho, ainda há muito a explorar. 

Anestesia Geral: os canais iônicos


Pavel e seu time publicaram um artigo em abril de 2020 explicando como substâncias utilizadas na anestesia geral podem afetar diretamente os canais iônicos presentes nas células nervosas. 

Os pesquisadores concluíram que alterações que acontecem no funcionamento dos canais iônicos podem afetar os lipídios das células nervosas. De certa forma um resgate da primeira hipótese criada em 1847. Ou seja, cada vez está mais claro que para abrir esta fechadura e compreender os mecanismos de ação da anestesia geral não há uma única chave correta. 

Cada chave corresponde a um mecanismo molecular diferente, e portanto diversos mecanismos moleculares precisam ser estudados para que possamos compreender totalmente como a anestesia geral funciona. 

Este é um quebra-cabeça de muitas peças, algumas já foram encontradas, outras ainda continuam perdidas. Além de encontrar novas peças, os cientistas estão dedicando seus esforços para encaixar corretamente os canais iônicos, o enfraquecimento das sinapses nervosas e as modificações nos lípidos das membranas. Quando mais a anestesia geral é investigada, mais próximos de termos um quebra-cabeça completo estamos. 

Veja esta aula interdisciplinar sobre a eletricidade nos neurônios: 

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