Para a maioria dos humanos o sistema imunológico cumpre o seu papel de nos proteger de infecções bacterianas e virais, certo? Mas há pessoas que apresentam doenças auto-imunes (causadas pelo sistema imunológico), como podemos convencer o nosso sistema imunológico a nos proteger? 

Doenças autoimunes: por que acontecem?

Existem diversas doenças autoimunes que afetam a população humana. Podemos citar a artrite reumatoide, condição em que os glóbulos brancos  reconhecem as células do corpo, que formam as articulações, como estranhas e as destroem. Há muitas doenças autoimunes, como a esclerose múltipla, que ainda hoje segue sem cura. 

Na esclerose múltipla o sistema imunológico destrói a capa protetora dos nervos. Os pacientes desenvolvem lesões que prejudicam a comunicação entre o cérebro e o corpo. Dessa maneira funções simples, como a coordenação motora, podem ser prejudicadas ao longo do tempo. 

Como convencer o nosso sistema imunológico a nos proteger?  

David C. Wraith, professor de Imunologia da Universidade de Birmingham e seu time realizaram uma pesquisa que mostrou que é possível fazer com que o sistema imunológico pare de atacar o revestimento dos nervos. 

Isso foi possível ao enganar o sistema imunológico ao administrar doses da mesma molécula que estava sendo alvo da ação dos glóbulos brancos. Agora a equipe está dando o próximo passo: entender como o processo acontece no interior dos glóbulos brancos. Até o momento foram identificados mecanismos complexos que permitem um tipo específico de glóbulos brancos, as células T, ajam danificando células que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Para que você entenda a importância de conhecermos estes mecanismos, vou te explicar brevemente como a resposta imunológica, com participação das células T, acontece: 

  1. As células T são capazes de reconhecer diferentes moléculas ou parte de moléculas de agentes causadores de doenças, ou seja, antígenos. 
  2. Ao reconhecer antígenos as células T passam a se multiplicar para eliminar os organismos invasores. 
  3. As células T passam de um estado de repouso para um estado ativo e seus genes relacionados a atividade imune são “ligados”. 
  4. Quando o processo de resposta imunológica termina, algumas células T permanecem e se tornam células de memória. 

Nas doenças autoimunes o sistema imunológico age incorretamente e desenvolve memória imunológica contra as estruturas do próprio corpo. No caso da esclerose múltipla, alvo da pesquisa, o foco foi nas células T que reconhecem a proteína que forma a bainha de mielina como um antígeno. 

Para enganar o sistema imunológico as células T foram expostas à quantidades da proteína em questão, que foram aumentadas gradualmente. Com o passar do tempo as células T se tornaram menos reativas. A exposição progressiva fez com que as células passassem por um processo de reprogramação, isso fez com que as células ao invés de atacar o organismo apenas o protegessem.

A equipe de pesquisadores acredita que essa mudança de comportamento das células está ligada ao fato de que o sistema imunológico tem sua atividade regulada por dois genes. Um deles é responsável por manter as células ativas enquanto o outro faz com que o seu funcionamento não saia do controle. As células T, que foram reprogramadas, tiveram o gene inibitório sendo expresso de forma mais intensa.

O resultado disso foi que as células T passaram a “lembrar” de manter seus receptores inibidos e assim sinais de ataque não foram emitidos quando houve o encontro com a proteína formadora da bainha de mielina. 

Atualmente os tratamentos são feitos utilizando drogas imunossupressoras. Estes medicamentos suprimem o sistema imunológico de forma geral, tornando os pacientes suscetíveis a outras doenças que são infecciosas. Por isso a preocupação em encontrar formas de tratamento que atuem nos mecanismos específicos de cada uma das doenças autoimunes. A gente segue na torcida pela evolução da medicina, e você Médico Futuro? 

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