Nos últimos meses, sempre que falamos sobre doenças causadas por vírus, o tema é a pandemia de Covid-19, certo? Mas esta semana o vírus do HIV e a AIDs foram o centro das atenções.
Você sabia, que no mundo todo, segundo a Unaids, temos 38 milhões de pessoas que convivem com o HIV? No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que até 2019 um total de 886 mil pessoas viviam com o vírus em nosso território.
Pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de São Paulo conseguiram eliminar o vírus do HIV de um paciente soropositivo. Talvez você esteja se perguntando: mas isso já não aconteceu antes? Sim, já aconteceu e eu te expliquei tudo em um texto que pode ser lido clicando aqui.
Os dois primeiros pacientes que tiveram o vírus do HIV eliminado do organismo passaram pelo processo de transplante de medula. Desta vez a novidade animou médicos, pacientes e a comunidade científica por que a cura foi alcançada apenas com o uso de medicamentos. O paciente em questão é um homem de 34 anos que teve o diagnóstico positivo em 2012. O vírus passou a ser indetectável após o uso de um conjunto de medicamentos contra a AIDs.
O paciente brasileiro está curado?
Segundo o coordenador do estudo, o infectologista Ricardo Sobhie Diaz, um passo muito importante foi dado, mas para usar o termo cura ainda há um caminho a ser trilhado. A pesquisa será refeita com medicamentos que aparentemente tem desempenho melhor na eliminação do vírus. Além disso, um novo grupo de pacientes participará desta segunda etapa.
Como foi realizada a pesquisa?
Um dos primeiros passos foi selecionar 30 pacientes soropositivos. O critério para participação era que todo estivessem realizando tratamento com antirretroviral (conjunto de medicamentos que elimina e evita a reprodução do vírus) e que os medicamentos utilizados estivessem funcionando há pelo menos dois anos.
Os 30 participantes foram divididos em grupos de cinco pessoas. Cada um dos seis grupos recebeu uma combinação diferente de medicamentos além do tratamento padrão utilizados pelos soropositivos. O grupo que teve os melhores resultados recebeu doses dos antirretrovirais de nome Dolutegravir, Maraviroc e também Nicotinamida e Auranofina. Os medicamentos utilizados contribuem para a eliminação do vírus e também estimulam o sistema imunológico dos pacientes.
O paciente que teve sucesso no tratamento está há 17 meses sem apresentar o vírus em seu organismo e afirmou que se sente livre. O resultado obtido é realmente promissor e taxa de sucesso do tratamento feito é de 20%. Agora o estudo precisa completar a fase de prova do conceito, testando novamente um grupo pequeno de pacientes, o que deve acontecer no final de 2020.
Espero que em breve novos resultados positivos sejam obtidos para que a infecção sexualmente transmissível, que preocupa a humanidade desde a década de 80, possa deixar de ser um desafio para a medicina.
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